Baseado em:
MAUSS, M. 1974 [1923 - 24]. Ensaio sobre a Dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: Sociologia e Antropologia. v.II. São Paulo: Edusp.

28 de novembro de 2011

Conclusões de moral



    A sociedade atual também atribui os mesmos valores da dádiva. Marx utiliza da dialética materialista para explicar os valores das relações de troca, enquanto  Mauss e Durkheim enxergam essas trocas como uma demonstração de afeto ou gratidão.

   Entende-se que essas relações são exteriores ao indivíduo, pois são estabelecidos historicamente pela cultura. As festas de Natal e Ano Novo são exemplos dessas relações, pois é comum  ter a casa arrumada, enfeitada e com a mesa farta para receber os convidados, os quais por sua vez trazem presentes.

   Quanto a moral profissional compreende-se como uma mesclagem dos direitos do trabalhador e da solidariedade. O empregado presta serviços a uma determinada empresa, a qual retribui concedendo seu salário e da mesma forma ocorre quando o funcionário encontra-se desempregado, pois tem o direito de receber o auxílio desemprego.

    Durkheim condena aqueles que vivem de caridade excessiva e ao mesmo tempo não requerem nada em troca, assim como também preconiza os que são extremamente individualistas. É necessário se ter um equilíbrio, os homens devem ser bons, porém não esquecer de si e não pensar em só ajudar ao próximo, com isso é possível conservar a moral.

     Em suma, a moral da dádiva é obrigatória e predomina desde mito tempo. Todo relacionamento seja de amizade, patrão-empregado ou casal sempre haverá a retribuição. A amizade se tomada como exemplo é perceptível a confiança e o companheirismo como suas relações de troca.

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