Baseado em:
MAUSS, M. 1974 [1923 - 24]. Ensaio sobre a Dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: Sociologia e Antropologia. v.II. São Paulo: Edusp.

27 de novembro de 2011

Conclusões de Sociologia Econômica e Sociologia Política.



Dádiva x Simbolismo x Política

A economia da dádiva é por muitas vezes percebida como sendo um padrão que seria impossível de se inserir na nossa economia atual a utilitarista, porém há características em sociedades na qual a dádiva existe, que contrariam ou ao menos no faz repensar essa afirmação, a noção de valor é existente assim como a acumulação de excedentes, mas são geralmente gastos sem a perspectiva mercantil e ainda há sobre a economia uma grande presença religiosa, a moeda por exemplo ainda possui um poder mágico que liga o indivíduo ao seu respectivo clã.

No fundo do mesmo modo que essas dádivas não são livres elas não são realmente desinteressadas (Mauss, Marcel), mas é um interesse que se diferencia do atualmente existente em nossa sociedade, ele é análogo.A dádiva forma uma aliança que geralmente tem como interesse ser proveitosa para os que dela participam e que não deve haver recusa, essa força que a aliança proporciona é o que vai proporcionar a aproximação entre essas sociedades e as nossas à medida que pode unir separar, dividir o trabalho e obrigar a troca.

A hierarquia também se estabelece através da dádiva, quem dá também manifesta em seu ato a superioridade social e quem recebe e não retribui ou não o faz em maior valor se sente inferior, subordinado.

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